Princípios
Fundamentais para a Construção de um Modelo Latino-Americano de Orientação
Educacional
Baseado
na Teoria do Desenvolvimento da Escala Humana
Revista Latinoamericana de Orientación y Desarrollo
JUSTIFICAÇÃO
Pôr do sol do paradigma
problemático na orientação educacional (O.E). Com base em testemunhos
apresentados por conselheiros praticantes sobre os altos níveis de angústia no
trabalho e frustrações geradas pelo cargo, parece ser o momento de reconhecer o
fracasso do paradigma "problemático" positivista ocidental (mais
interessado na resolução rápida de problemas Que, na sua compreensão), enquanto
a complexidade para a "intervenção" das realidades sociais das
comunidades educativas, mostra a incapacidade da Orientação como um campo
disciplinar de caráter pedagógico, para resolver qualquer problema dessas
comunidades, enquanto não é contado Efetivamente com recursos institucionais ou
estaduais (interagências) para esses propósitos.
Portanto,
paradigmas humanistas do desenvolvimento humano, paradigmas de complexidade,
epistemologias descolamentais e modelos investigativos de tipo dialógico
hermenêutico. Implementados como um conjunto de ações profissionais que superam
a posição assistencialista, poderiam ser a rota alternativa relevante para o
futuro do campo, em (Max-Neef, 2005) e reinterpreta o papel orientador que pode
ser construído a partir da esfera educacional, para a sociedade em geral.
1.
Áreas de Orientação Educacional (Ser / Pertencer)
A Orientação Educacional(OE)
como um campo interdisciplinar de confluência das Ciências da Educação (Pedagogias,
Psicopedagogas), ciências da saúde (psicólogos, terapeutas) e Ciências Sociais
(Sociólogos, assistentes sociais), requer a formação de Equipes
interdisciplinares articuladas com as organizações e / ou projetos do campo em
que o trabalho é realizado e para projetar, implementar e avaliar
permanentemente tais ações no trabalho de campo. Esta afirmação é apoiada pelo
desenvolvimento de programas abrangentes de orientação em áreas diferentes da
educação formal, como as desenvolvidas nas prisões em países como Argentina e
Costa Rica.
2. Abordagens, princípios teóricos e profissionais
do campo (ter)
2.1 Abordagem
filosófica: como uma filosofia fundamental do modelo "Orientação para
a boa vida", uma mudança na abordagem de "assistência"
(bem-estar) é estabelecida para o "processo de acompanhamento
pedagógico" para uma boa vida. Diretamente herdada da visão de mundo
ancestral de Abya Yala (território americano atual), "terra em juventude
permanente" em que a própria vida e tudo nele é sagrado e que o
conhecimento popular e o conhecimento acadêmico são Digno de ser apreendido
(sete aprendizagens básicas) em função da "Boa Vida" compreendida a
partir das dimensões existenciais (Max-Neef) e a combinatória de três saberes
fundamentais, saber Ter, saber fazer e saber convivir com aqueles que
constituem em Seu combinatório "Ser sabendo" social totalmente
harmonizado com a natureza não como um recurso, mas como uma mãe de vida de
apoio: "Pacha Mama".
2.2 Abordagem Epistemológica. O objetivo do estudo do campo de
orientação educacional a partir da perspectiva interdisciplinar proposto neste
modelo é mais próximo da busca do significado da vida através da assunção dos
diferentes papéis sociais necessários em cada uma das transições emocional,
acadêmica e de trabalho. A perspectiva da pesquisa, conseqüentemente com uma
atitude pós-colonial, é separada da abordagem problemática proposta pelo positivismo
lógico clássico de origem européia, por meio de pesquisa hermenêutica
fenomenológica e sócio-crítica.
2.3 Abordagem metodológica. É necessário assumir a Orientação
Educacional como "Praxis Filosófica" (Finn Hansen) com o objetivo de
superar a abordagem instrumentista psicométrica predominante na práxis
profissional do conselheiro de campo.
2.4 Abordagem Sociológica.
2.4.1 Desenvolvimento Wellness VS. O conceito de "Bem-estar"
com a conotação de bem-estar, hedonista, individualista e de desenvolvimento
precisa ser substituído por um paradigma mais complexo para o campo.
2.4.2 Olhando para o "Desenvolvimento Humano". A teoria de
Manfred Max-Neef sobre "Desenvolvimento da Escala Humana" (2005),
cuja ontologia ecológica, considera o ser social como o principal sujeito da
vida, das culturas e A economia mundial; É justificado pelo fato de apresentar
uma abordagem alternativa (Axiológica-Existencial) às necessidades humanas de
abordagem matricial-simultânea, não-piramidal (Maslow) e ecológica do desenvolvimento
socioeconômico, pode se tornar uma das principais referências teóricas para
orientação educacional . Pode-se desenvolver um processo pedagógico-filosófico
interativo que supera, entre outros, a abordagem psicométrica instrumental
técnica mencionada.
Esta teoria permite a concepção de programas de orientação educacional
destinados a promover o desenvolvimento do potencial das pessoas ao longo de
sua vida acadêmica e profissional (Bisquerra, 1992) através da realização de
necessidades sociais universais, integradas pela busca do significado E as
identidades pessoais e coletivas, em suas dimensões axiológicas-existenciais,
construindo formas subjetivas de Ser, Tendo, Fazendo e sendo ou pertencendo ao
meio do conflito existencial: [Duty To Be-Wanting to Be], considerando as
racionalidades morais enquadradas entre [Post- Convencional e sub-convencional]
na busca do "poder social" social.
2.4.2 Foco na prevenção biopsicossocial.
Este modelo é entendido como a abordagem de prevenção biopsicossocial, como uma
metodologia de pesquisa para estabelecer linhas de base sobre as condições de
risco bio-psicossocial e comportamentos das comunidades educacionais atendidas
em suas áreas intrapessoal e interpessoal (doméstica, acadêmica e Nível
comunitário).
2.5 Abordagem psicológica. Os princípios da
psicologia positiva: "... definidos por Seligman (1999) como estudo
científico de experiências positivas, traços individuais positivos, instituições
que facilitam seu desenvolvimento e programas que ajudam a melhorar a qualidade
de vida dos indivíduos, Ao prevenir ou reduzir a incidência de psicopatologia.
Também foi definido como o estudo científico das forças e virtudes humanas, que
nos permite adotar uma perspectiva mais aberta sobre o potencial humano, suas
motivações e habilidades. "Eles são tomados como base para a abordagem
psicológica do modelo:" Orientação para a Boa Vida"
2.6 Abordagem pedagógica.
"A Escola de Aprendizagem[3]",
Ensinando a compreensão, estilos de aprendizagem no contexto de aprendizagem
significativa, Inteligências Múltiplas.
O modelo latino-americano: "Orientação para a Boa Vida", pela
alternativa pedagógica de "A Escola que Aprende", com foco marcado em
"Ensinar para a Compreensão" em vez da escola funcionalista
(efetividade, eficiência e eficácia ) Orientado para a memória e os resultados
acadêmicos avaliados em uma unidimensional (aprendizagem acadêmica) por testes
padronizados externos. Em vez disso, trabalhamos na busca de um verdadeiro
aprendizado significativo (Ausubel), não só cumprindo o requisito de integração
com a estrutura cognitiva anterior, mas também buscando essa aprendizagem por
descoberta com base na geração de expectativas por parte dos alunos e a Desenvolvimento
de inteligências múltiplas ao introduzir novos desafios acadêmicos que produzem
a construção do significado pela própria pesquisa acadêmica"
2.7 Profissionais de campo
2.7.1 Comunidades acadêmicas.
A formação oficial de comunidades acadêmicas de referência científica é
necessária, com o objetivo de avaliar e validar e redesenhar atempadamente as
ações propostas e desenvolvidas no campo, pelos membros dessas comunidades.
2.7.2 Natureza interdisciplinar.
Orientação Educacional Implica a necessidade de disciplinas interdisciplinares
(Marín e Marín, 2017), coordenadas, reticulares e em equipe (Pérez, 2017)
disciplinas sistematizadas e oportunas relacionadas às ciências humanas
(ciências sociais, ciências da educação, Saúde) articulados em três principais
eixos conceituais: psicológicos ou intra-pessoais, pedagógicos e sociológicos
ou inter-pessoais-Socio-afetivos, fundações para o projeto, implementação e
avaliação permanente de modelos, métodos, estratégias e técnicas didáticas
adequadas para promover Desenvolvimento integral da comunidade educacional.
3. Áreas e Linhas de Ação (OD) definidas
operacionalmente
3.1 MÉTODO: O OE como um campo
multidisciplinar pertencente às ciências humanas, precisa tomar como
metodologias fundamentais para o seu trabalho, "Pesquisa social e
pedagógica", visando o estabelecimento de caracterizações populacionais
úteis como linhas de base gerais sobre as necessidades específicas de
desenvolvimento de As comunidades educativas e, conseqüentemente, o projeto,
implementação e avaliação contínua de metodologias apropriadas para facilitar
seu desenvolvimento. Uma vez que essas linhas de base foram estabelecidas,
poderia realizar um trabalho focado de acordo com as linhas de ação que são
consideradas relevantes.
3.2 Definições Operacionais (De acordo com pesquisas do periódico
"Orientação" (nº 3. 2017 Revisado em agosto do mesmo ano).
3.2.1 ORIENTAÇÃO EDUCATIVA: orientação educacional conceituada como um
processo de acompanhamento pedagógico para o desenvolvimento humano das
comunidades educativas, e implementado fundamentalmente de espaços
sócio-acadêmicos, não se restringe aos contextos formais de educação (Mexicano
de Orientação, REMO 31 P 65). , Mas constitui uma ação humana de ampla
aplicação onde o acompanhamento profissional é necessário para melhorar o
desenvolvimento do ser humano. Isso ocorre ao longo da vida, em todas as suas
dimensões axiológicas-existenciais e em todas as suas esferas: Comunidade,
Acadêmico, Trabalhista, Intra-pessoal e Interpessoal ou Socio-afetivo
(casal-Família). A pertinência deste processo pedagógico que pode ocorrer em
qualquer momento do ciclo de vida tende a ser maior durante os fenômenos de
transição relevantes característicos das trajetórias acadêmicas e sociais
(Orientação de transição). Implica a necessidade interdisciplinar, assumindo,
portanto, a mediação coordenada e oportuna de disciplinas relacionadas às
ciências humanas (ciências sociais, ciências da educação, ciências da saúde)
articuladas em três principais eixos conceituais: psicológicos, pedagógicos e
sociológicos, fundações para O projeto, implementação e avaliação permanente de
modelos, métodos, estratégias e técnicas apropriadas ou didácticas para
promover o desenvolvimento integral da comunidade educacional. Também requer
mediação interinstitucional de setores estaduais (bem-estar, saúde pública,
proteção especial) e / ou agências privadas (O.N.Gs) orientadas para o
desenvolvimento humano (abordagem intra-setorial e / ou interinstitucional).
Brunal, Vázquez et al (R.2017 b)
ORIENTAÇÃO DE ÁREA PARA A VIDA ACADÊMICA
3.2.2 Orientação para o desenvolvimento acadêmico: processo de
acompanhamento pedagógico para que os alunos atinjam sua necessidade axiológica
de "Compreensão" identificando e qualificando suas potencialidades
cognitivas gerais (inteligências múltiplas) e desenvolvendo habilidades
cognitivas comunicativas específicas (Compreensão Expressão oral e escrita /
expressão oral e escrita) para facilitar o processo de aprendizagem e o uso e o
gozo da experiência escolar, adaptando-se adequadamente às demandas do contexto
escolar, a fim de obter resultados acadêmicos ótimos.
3.2.3 Orientação profissional. definida como um processo de
acompanhamento pedagógico ao fenômeno existencial da busca de identidade e
significado para a construção social de projetos de vida; Está enquadrado no
conflito existencial: [Duty To Be-Will Be] é alcançável na construção do
"poder de poder social" e promove a autodeterminação entendida a
partir da racionalidade comunicativa como um processo de reflexão para a
construção do "Ser" social. Esta tarefa de transição é constituída
pela conceituação, implementação e avaliação de ações pedagógicas orientadas
para a identificação de aptidões, atitudes e esforços requeridos em áreas
específicas de conhecimento, harmonizadas com a busca de um ótimo
desenvolvimento das potencialidades humanas em todas as suas dimensões. ;
Desenvolvimento que se manifesta em projetos éticos, autodeterminados ou
autênticos (Hansen, 2005) e socialmente comprometidos. Este processo pedagógico
promove a reflexão existencial baseada na identificação de três tipos de
recursos:
1. Intra-pessoal: Habilidades e Atitudes relacionadas aos caminhos da
carreira
2. Interpessoal: comunidade educacional.
3. Institucional: organizações governamentais e / ou não governamentais.
Identificar esses recursos é fundamental devido ao seu impacto na tomada de
decisões auto-determinadas (autênticas), éticas, saudáveis e sustentáveis
em contextos sociais, acadêmicos, profissionais ou de trabalho. A pertinência
deste processo pedagógico que pode ocorrer em qualquer momento do ciclo de vida
é geralmente maior durante os fenômenos de transição relevantes típicos das
trajetórias acadêmicas e sociais (Orientação Transitória). Brunal, Vázquez et
al (R 2017 B).
ORIENTAÇÃO DA ÁREA
PARA A VIDA NA SOCIEDADE
3.2.4 Orientação
para a convivência (saber como viver / viver)
"Processo de acompanhamento pedagógico
orientado para a realização das necessidades axiológicas-existenciais de:
Participação, Criação, Recreação, Liberdade, baseada na ação-reflexão-ação,
aberta à diversidade dos mundos da vida, Psico-sociocultural e espiritual, para
fomentar o desenvolvimento do ser e viver juntos, através da promoção da
aprendizagem social necessária para a convivência ativa e criativa. Baseia-se
na educação em valores e no reconhecimento de princípios morais que geram
comportamentos contrários a posições violentas ou discriminatórias na
comunidade.
3.2.5 Orientação para a sexualidade
"Conjunto de ações
pedagógicas voltadas para a realização das necessidades
axiológicas-existenciais de Identidade e Afeto com base na identificação e
desenvolvimento de habilidades de autoconhecimento para se relacionar com os
outros a partir do papel do gênero como um processo em construção, transversal
ao conhecimento de O próprio corpo de todas as dimensões
axiológicas-existenciais, permitindo a construção de laços afetivos saudáveis
"
3.2.6 Orientação da família
A Orientação da
Família entendida como um processo de acompanhamento pedagógico, dirigido às
famílias dos orientantes com as quais é procurado que estes identifiquem e
compreendam as dinâmicas sociais que atravessam na sua evolução histórica, a fim
de definir ações apropriadas de caráter individual e / Ou coletiva, tendendo a
melhorar as relações familiares em uma comunidade, a fim de facilitar
comportamentos saudáveis e hábitos de vida e favoráveis à vida de qualidade
(José N. Villarreal S.)
ORIENTAÇÃO DE ÁREA PARA VIDA INTRAPERSONAL
3.2.7 Identidades e subjetividades
O processo de
acompanhamento da busca permanente subjetivo-existencial do "eu" em
relação aos outros, que constitui o processo de desenvolvimento da
personalidade, é definido como um objetivo geral dessa linha de ação da
Orientação Educacional.
3.2.8 Inteligências Múltiplas.
As ações individuais e
coletivas em Inteligências Múltiplas são definidas para este modelo, como as
que visam identificar e desenvolver potenciais cognitivos individuais
específicos de desempenho excepcional de todos os membros das comunidades com
as quais trabalhamos em Orientação Educacional nas áreas de Inteligência
Emocional ( Interpessoal e Interpessoal), Inteligência Ambiental, Espaço,
Kinestésico-corporal, Lingüística, Musical, Matemática.
REFERÊNCIAS
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La Teoría
del Aprendizaje Significativo de David Ausubel. https://psicologiaymente.net/desarrollo/aprendizaje-significativo-david-ausubel#!
Opiniones
de expertos en orientación educativa a través del grupo focal como método para
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Postulados,
paradigmas y modelos para un Modelo latinoamericano de Orientación Educativa.
Artículo completo disponible en:
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[2]Equipo de
Investigación: Amilkar A.
Brunal
Psicólogo, Especialista en Orientación Educativa y Desarrollo Humano, Magister
en Investigación Social Interdisciplinaria. Lic. Silvia Gabriela Vázquez(Argentina)/Lic.
Ps.P. Andrea Mora,/Lic. PsP. Marcela Salcedo G
[3]
El autor hace
una reflexión sobre el carácter dinámico de la institución, su compromiso
social y su apremiante necesidad de adaptarse a los nuevos retos y exigencias.
Este planteamiento exige modificaciones en las concepciones sobre la naturaleza
y funciones de la institución escolar, en la forma de seleccionar y formar a
los profesionales que trabajan en ella y en la manera de organizar la práctica
escolar.Miguel Angel Santos Guerra(2006) http://www.edmorata.es/libros/la-escuela-que-aprende